O mês de maio é nacionalmente conhecido como Maio Laranja, mês da campanha de enfrentamento e prevenção ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes.

Entre as ações alusivas ao momento, técnicos do Cras (Centros de Referência de Assistência Social) promoveram na sexta-feira, 20, oficinas que buscam incentivar reflexões acerca de violência sexual, que pode ocorrer de duas formas: pelo abuso e pela exploração sexual.

A ação praticada por quem utiliza a sexualidade de uma criança ou adolescente para a prática de qualquer ato de natureza sexual é classificada como abuso sexual.

Estatisticamente, o mais comum é que o abuso seja praticado por uma pessoa do convívio da criança ou do adolescente, alguém que mantenha uma relação de confiança com a vítima. Tal tipo de violência pode ocorrer dentro ou fora de casa e acontecer de diversas formas, envolvendo contatos físicos (como beijos e toques) ou mesmo sem, quando inclui, por exemplo, propostas de relações sexuais, exibição de órgãos genitais, fotografar e filmar a vítima em posturas eróticas, mostrar material pornográfico como fotos e filmes, entre outros.

Já a exploração sexual de menores é caracterizada quando alguém utiliza crianças ou adolescentes para fins sexuais mediada por lucro, objetos de valor ou outros elementos de troca. A exploração sexual pode em contexto de prostituição; na pornografia; nas redes de tráfico e ainda no turismo com motivação sexual.

“A campanha e oficina vêm para reforçar as ações de combate e conscientização sobre essa temática, que é importante a ser trabalhada não só no mês de maio, mas durante o ano todo é imprescindível levar essa conscientização à população. As pessoas devem estar sempre atentas a situações de possível abuso e exploração e, casos suspeitem de crime, devem denunciar nos canais responsáveis”, disse Fernanda Girardi, secretária de Assistência Social de Batatais.